Ganhei de Natal o desejado box com três filmes da diva Audrey Hepburn: "A princesa e o Plebeu ("Roman Holiday"), "Sabrina" e "Bonequinha de Luxo" (Breakfast at Tiffany´s).
Aproveitei meus dias de pescoço torto, em que forçadamente fiquei de "molho" na cama, longe de sapatos de salto, distante de meu computador e dos agitos pré e pós natalinos, e literalmente viajei para as décadas de 50 e 60. Enquanto meu pescoço permanecia imóvel, minha mente andava por Nova York, Roma, sempre em boa companhia: Audrey Hepburn, Humphrey Bogart, Wiliam Holdey, Gregory Peck...Tudo bem que estamos falando de comédias românticas americanas, gênero de filme que toda mulher gosta, mas estas são de altíssimo nível, coisa rara hoje em dia. O que dizer de um filme que tem trilha sonora de Henry Mancini? Ao som de "Moon River", a garota de programa Holly Golightly (Hepburn) desce de um táxi em uma deserta Nova York, vestindo um longo vestido preto Givenchy e colares de pérolas. Enquanto observa solitária e atenta a vitrine da joalheria Tiffany´s, come rosquinha, toma café, segura um casaco em uma das mãos e faz tudo isso sem sujar o modelito! Essa cena tornou-se clássica e nenhuma atriz como Hepburn esbanjou tanto glamour de forma tão despretenciosa. Um ícone de moda e de atitude, uma atriz completa em cena, enfim, uma verdadeira diva do cinema!
Em "A princesa e o Plebeu", Audrey encarna uma princesa insatisfeita com sua vida, que foge de seus deveres reais para curtir um dia de simples mortal em Roma. Apaixona-se pelo jornalista vivido por Peck e os dois protagonizam cenas lindíssimas, como aquela em que os dois, após retomarem seus deveres do cotidiano - ela como princesa e ele como jornalista - ficam frente a frente em uma coletiva de imprensa e se comunicam com olhares arrebatadores de despedida. Audrey levou o Oscar por sua incrível atuação nesse filme, com apenas 24 anos.
O último filme que vi foi "Sabrina". Já conhecia a história porque tinha assistido ao "remake" de Sydney Pollack, com Harrison Ford e Julia Ormond. No filme de 1954, dirigido por Billy Wilder, os papéis de Linus e Sabrina cabem, respectivamente, a Humphrey Bogart e Audrey Hepburn. William Holden faz o papel do irmão caçula David. Porém a incrível atuação do elenco enterra de vez o "remake" para mim. Audrey cantando La Vie en Rose, Bogie desfilando pura elegância com seus indefectíveis chapéus e até com guarda-chuva...Filmes com histórias simples, roteiros previsíveis, mas que se tornaram clássicos e memoráveis graças a ótimos diretores, atores excelentes, músicos de primeira linha, figurinos de arrasar e uma eterna diva: Audrey Hepburn.
Aproveitei meus dias de pescoço torto, em que forçadamente fiquei de "molho" na cama, longe de sapatos de salto, distante de meu computador e dos agitos pré e pós natalinos, e literalmente viajei para as décadas de 50 e 60. Enquanto meu pescoço permanecia imóvel, minha mente andava por Nova York, Roma, sempre em boa companhia: Audrey Hepburn, Humphrey Bogart, Wiliam Holdey, Gregory Peck...Tudo bem que estamos falando de comédias românticas americanas, gênero de filme que toda mulher gosta, mas estas são de altíssimo nível, coisa rara hoje em dia. O que dizer de um filme que tem trilha sonora de Henry Mancini? Ao som de "Moon River", a garota de programa Holly Golightly (Hepburn) desce de um táxi em uma deserta Nova York, vestindo um longo vestido preto Givenchy e colares de pérolas. Enquanto observa solitária e atenta a vitrine da joalheria Tiffany´s, come rosquinha, toma café, segura um casaco em uma das mãos e faz tudo isso sem sujar o modelito! Essa cena tornou-se clássica e nenhuma atriz como Hepburn esbanjou tanto glamour de forma tão despretenciosa. Um ícone de moda e de atitude, uma atriz completa em cena, enfim, uma verdadeira diva do cinema!
Em "A princesa e o Plebeu", Audrey encarna uma princesa insatisfeita com sua vida, que foge de seus deveres reais para curtir um dia de simples mortal em Roma. Apaixona-se pelo jornalista vivido por Peck e os dois protagonizam cenas lindíssimas, como aquela em que os dois, após retomarem seus deveres do cotidiano - ela como princesa e ele como jornalista - ficam frente a frente em uma coletiva de imprensa e se comunicam com olhares arrebatadores de despedida. Audrey levou o Oscar por sua incrível atuação nesse filme, com apenas 24 anos.
O último filme que vi foi "Sabrina". Já conhecia a história porque tinha assistido ao "remake" de Sydney Pollack, com Harrison Ford e Julia Ormond. No filme de 1954, dirigido por Billy Wilder, os papéis de Linus e Sabrina cabem, respectivamente, a Humphrey Bogart e Audrey Hepburn. William Holden faz o papel do irmão caçula David. Porém a incrível atuação do elenco enterra de vez o "remake" para mim. Audrey cantando La Vie en Rose, Bogie desfilando pura elegância com seus indefectíveis chapéus e até com guarda-chuva...Filmes com histórias simples, roteiros previsíveis, mas que se tornaram clássicos e memoráveis graças a ótimos diretores, atores excelentes, músicos de primeira linha, figurinos de arrasar e uma eterna diva: Audrey Hepburn.